Red Light District
O Red Light District, ou distrito da Luz Vermelha, é uma das regiões que mais atraem curiosidade na capital holandesa em razão das vitrines de prostituição. Fica na região central de Amsterdam, nas imediações da Oude Kerk (Igreja Antiga).
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As trabalhadoras do sexo alugam salas com o direto à rua e usam seus janelões e portas de vidro para chamar a atenção dos clientes, vestindo roupas provocantes ou até seminuas. O nome do distrito, Red Light, vem justamente das luzes vermelhas usadas para identificar essas vitrines e criar um clima de sedução.
Diferente do Brasil e da maior parte do mundo, a profissão é legalizada e regulamentada na Holanda, as prostitutas, inclusive, pagam impostos. Mas isso não isenta os visitantes de ter bom senso. Há placas informando que é proibido tirar fotos e é provável que elas briguem com você se te flagrarem fazendo algum registro. A polícia também pode intervir e pedir que você apague.
O Distrito da Luz Vermelha é o mais antigo de Amsterdam. Já na Era de Ouro de Amsterdam, fervia com marinheiros que atracavam na cidade e por isso se multiplicaram os bordéis e prostitutas oferecendo seu serviço. Desde os anos 1300, então, esse bairro é conhecido pela prostituição. Se você se interessa pela história, dá para agendar um tour guiado em português pelo Red Light District.
Red Light Distric: o que mais você encontra por lá
Essa atmosfera erótica do Distrito da Luz Vermelha não se restringe às vitrines de prostitutas: por ali também há lojas de sex shop, cinemas pornô (até um que se declara o primeiro 5D do mundo, mas não tive coragem para visitar) e o Museu do Sexo.
Mas o que mais me surpreendeu é que isso tudo está harmoniosamente diluído entre labirintos de prédios comerciais e residenciais, hostéis, cafés, restaurantes e canais super-românticos de Amsterdam.
De dia, o lado erótico de Red Light District pode até ar despercebido por você: é um bairro normal, turístico e bem localizado, já fiquei ali inclusive (trago sugestões de hospedagem mais abaixo). Eu não vi nada de anormal, mas é bom ficar atento para a ocorrência de pequenos furtos, pois é uma área de bastante movimento.
Coffeeshops no Distrito da Luz Vermelha
Ah, o Red Light District de Amsterdam também é uma das regiões com maior oferta de coffeeshops, que são uma espécie de bar para comprar e consumir maconha e haxixe. Uma das redes mais tradicionais é a Bulldog, que ali tem a loja The First (a primeira), onde o negócio começou em 1975.
A decoração é mais divertida que na maioria dos coffeeshops, com muita cor, poltronas com estampa de couro de vaca e recadinhos de clientes pendurados em folhinha de seda nas luminárias. A maconha em si é vendida no porão, no andar de cima, eles vendem bebidas e edibles, que são comidinhas que levam cannabis, como o space cake ou space picolé. CUIDADO: eles parecem inofensivos, mas podem bater ainda mais forte do que fumando. Ah, e leva mais tempo para causar efeito, o que pode ser bem traiçoeiro.
O legal dessa loja é que conta um pouco da luta pela legalização dessas drogas leves, das multas pesadas exibidas na parede à laranja do "orange raid alarm", representando a fruta que era lançada pelo garçom do andar de cima para alertar os traficantes do porão quando tinha alguma batida policial, de 1975 a 1982.
Outros bons coffeeshops ali perto são o Greenhouse Effect e o 420 Coffeeshop, ambos com bom atendimento e uma atmosfera mais sóbria, onde muita gente vai, inclusive, para fumar sozinha.
Visita à Oude Kerk
O coração do Red Light District é a igreja Oude Kerk, o que é uma contradição bem interessante. A Igreja Velha, em português, é o edifício mais antigo de Amsterdam. Nasceu como uma capela de madeira por volta de 1250 e se tornou uma majestosa igreja de pedra por volta de 1570. O templo foi dedicado em 1306 a São Nicolau, que, entre vários apadrinhados, também protege marinheiros e prostitutas.
Mas hoje a Oude Kerk não é mais um lugar de culto, e sim um museu de arte contemporânea. Entre móveis e equipamentos históricos, como um dos órgãos históricos mais bem preservados do mundo, de 1724, há instalações de exposições temporárias. O ingresso pode ser adquirido na hora — custava 13,50 euros em 2024. É uma das atrações inclusas no cartão I Amsterdam City Card.
Hostéis e hotéis no Red Light District de Amsterdam
A região do Red Light District não é necessariamente conhecida pela hotelaria, mas tem, sim, algumas opções de hotéis e de hostéis por ali. A vantagem é que fica muito próxima de muitos pontos turísticos, restaurantes e coffeeshops. Seguem algumas opções:
- NH Collection Amsterdam Barbizon Palace: nota 8,3 — 4 mil avaliações
- CC Hotel: nota 7,9 — 5,5 mil avaliações
- Hotel & bar Royal taste Amsterdam: nota 7,9 — 1,3 mil avaliações
- This Ho(s)tel: nota 8,3 — 5,7 mil avaliações
- St Christophers Inn at the Winston: nota 7,9 — 2,4 mil avaliações
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Red Light District
Amsterdã1012